5 de setembro de 2014

David Bailey


Nascido na parte leste da grande Londres, no bairro de Leytonstone em 2 de janeiro de 1938, mudou-se para o subúrbio de East Ham, quando tinha três anos, depois da casa em que vivia ser destruída durante um bombardeio na II Guerra Mundial

Disléxico e com problemas de relacionamento social, teve muitos problemas na escola. Seu interesse por História, entretanto, o levou à fotografia. Bailey deixou a escola com quinze anos, serviu na RAF (Real Força Aérea), em Singapura. A apropriação de seu trompete o forçou a procurar outras saídas criativas e ele comprou uma câmera Rolleiflex. A primeira câmera que ele usou pertencia aos pais, era uma Brownie

David Bailey, atualmente com 76 anos é, definitivamente, um dos maiores ícones da fotografia do século 20. Ao imortalizar momentos ímpares da história de Londres, e da cultura ocidental em geral, o britânico influenciou toda a estética da imagem de moda contemporânea. 



“Eu sempre procurei fazer fotografias que não ficassem datadas. Sempre procurei pela simplicidade.” 









Foto: Jason Bell 


Carreira 

Em 1958, comprou uma câmera Canon Rangefinder; porém, começou a trabalhar como assistente de fotógrafos da cidade, fazendo trabalhos menores e burocráticos nos estúdios. Em 1959, ele tornou-se assistente de um conhecido fotógrafo londrino, John French, passando a fazer trabalhos próprios e ganhando dinheiro também como free-lancer, em 1960, com apenas 22 anos, foi contratado pela revista Vogue britânica para fazer as fotos dos editoriais de moda da publicação, o que veio a transformá-lo numa celebridade internacional. 

Criou retratos icônicos de celebridades como Mick Jagger, Andy Warhol, Roman Polanski e os Beatles. Paralelamente, ele capturou momentos históricos da “Swinging London”, fenômeno cultural que ele mesmo ajudou a criar e do qual foi protagonista, ao lado dos também fotógrafos Terence Donovan e Brian Duffy. O “Swinging London” foi perfeitamente captado no seu projeto Box of Pin-Ups (1964), um box de posters de celebridades dos anos 60, como os Beatles, Mick Jagger e Terence Stamp.

Bailey dirigiu três documentários, fotografou para álbuns de Marianne Faithfull, Rolling Stones e Paul Weller, editou mais de três livros, casou e se separou de Catherine Deneuve, além de continuar produzindo ativamente para as edições americana, italiana e britânica da “Vogue”. Em 1987, Bailey ganhou o Leão de Ouro do Festival de Cinema de Cannes por um filme que produziu para o Greenpeace. Sempre atuante, o fotógrafo ainda desenvolveu muitos projetos nos anos 1990 e 2000; em 2011, inclusive, recebeu a condecoração de Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE) por sua colaboração com a arte. 


Retratos 

"Cecil Beaton and Rudolf Nureyev"
Londres, Inglaterra, 1965 

"John Lennon and Paul McCartney"
Londres, Inglaterra, 1965 

"Jean Shrimpton"
Londres, Inglaterra, 1965

"Andy Warhol"
Londres, Inglaterra, 1965

"Jack Nicholson"
Londres, Inglaterra, 1984

"Michael Caine"
Londres, Inglaterra, 1965 

"Jane Birkin"
Londres, Inglaterra, 1969 

"Man Ray"
Londres, Inglaterra, 1968 

"David Bailey" (autorretrato)
Londres, Inglaterra, 2001 

"Mick Jagger"
Londres, Inglaterra, 1964 


"Tinah Souto"
Autorretrato 

Fontes de pesquisa:
https://pleasurephotoroom.wordpress.com/category/david-bailey/page/3/ 
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 http://foto.espm.br/index.php/referencias/david-bailey-fotografo-e-icone-cultural/ 
http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Bailey http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/88702/000913287.pdf?sequence=1
http://f508.com.br/david-bailey-e-a-fotografia-de-moda/  
http://ffw.com.br/noticias/cultura-pop/icones-da-fotografia-a-historia-atraves-das-lentes-de-david-bailey/  


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