19 de setembro de 2014

Quem sou eu?

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Odeio falar sobre mim, nunca sei me descrever, mas acho justo mostrar um pouco quem sou eu, mesmo que este blog seja apenas para a faculdade.

Eu tenho 23 anos, nasci na fronteira, mas moro na região metropolitana de Porto Alegre desde 2004, já fiz dois semestre de Bacharelado em História na UFRGS, mas larguei tudo pra ser fotógrafa e não me arrependo nenhum pouco!

Além da fotografia, eu também amo ler, sou uma colecionadora compulsiva e estou sempre com uma música na cabeça, se dependesse só de mim, eu faria absolutamente TUDO escutando música. Aprendi a ser eclética, mas amo mesmo o bom e velho Rock N' Roll. \m/

Gosto de dias frios e nublados, pode até ter chuva, me inspiro muito com o clima frio e costumo dizer que nasci no país errado por causa disso. Amo comida japonesa e ainda não sei andar de bicicleta, o resto vocês descobrem com o tempo! ;)

Ahh, acho que chega de falar, quem quiser saber mais, pode vir falar comigo pessoalmente ou me procura na internet, tenho várias plataformas de comunicação:
- Facebook
- Flickr
- Blog Pessoal (anda parado por causa da faculdade, mas logo retornarei)
- tinahsoutofotografia@gmail.com

Propriedades físico ópticas da luz

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Transmissão da luz
A transmissão acontece quando a luz atravessa uma superfície ou objeto. Tem três tipos de transmissão:

Direta: acontece quando a luz atravessa um objeto e não se produzem câmbios na direção ou qualidade dessa luz. Por exemplo, um vidro ou o ar.
Difusa: se produz quando a luz passa através de um objeto transparente ou semitransparente com textura. Por exemplo, um vidro esmerilado. A luz, em vez de ir em uma direção só, é desviada em muitas direções. A luz que é transmitida de maneira difusa vai ser mais suave, vai ter menos contraste, vai ser menos intensa, vai gerar sombras mais claras e uma transição mais suave entre luz e sombra do que a luz direta.
Seletiva: é produzida quando a luz atravessa um objeto colorido. Parte da luz vai ser absorvida e parte vai ser transmitida por esse objeto. No exemplo a seguir a luz branca (vermelho, verde e azul) passa através de uma superfície vermelha. O verde e o azul são absorvidos e somente se transmite o vermelho. Assim, do outro lado da superfície vamos ver luz vermelha.


Reflexão da Luz 
Consiste na mudança da direção de propagação da energia . Consiste no retorno da energia incidente em direção à região de onde ela é oriunda, após entrar em contacto com uma superfície refletora.
A energia pode tanto estar manifestada na forma de ondas como transmitida através de partículas. Por isso, a reflexão é um fenômeno que pode se dar por um caráter eletromagnético, óptico ou sonoro.
Quando raios luminosos paralelos incidem numa superfície plana, polida, os raios refletidos também são paralelos ente si.

Absorção da luz
A absorção da luz consiste na diminuição da energia de uma radiação, neste caso a luz, na sua passagem através da matéria, isto é, uma acumulação na matéria de parte da energia proveniente de radiações luminosas. A energia cedida transforma-se noutras formas de energia, em geral, em energia calorífica. Nalguns casos (fenômeno da fluorescência)os corpos irradiam, sob a forma de radiação de maior comprimento de onda, parte da energia absorvida.

Quando um fotão de luz é absorvido ocorre uma transição de um átomo ou molécula para um estado excitado.
O coeficiente de absorção indica a variação de energia ou do fluxo de partículas ao atravessar 1 cm de matéria. Depende fortemente da frequência. 

Refração da Luz
Um feixe de luz se desvia ao passar do ar para a água ou vice versa. Para observar esse efeito basta mergulhar um lápis em um copo com água. Esse desvio se deve a uma mudança na velocidade da luz ao passar de um meio transparente para outro e chama-se refração da luz.
Índice de refração é uma relação entre a velocidade da luz em um determinado meio e a velocidade da luz no vácuo (c). Em meios com índices de refração mais baixos (próximos a 1) a luz tem velocidade maior (ou seja, próximo a velocidade da luz no vácuo).
A velocidade de propagação da luz no ar depende da freqüência da luz, já que o ar é um meio material. Porém essa velocidade é quase igual a 1 para todas as cores. Ex: índice de refração da luz violeta no ar = 1,0002957 e índice de refração da luz vermelha no ar = 1,0002914. Portanto, nas aplicações, desde que não queiramos uma precisão muito grande, adotaremos o índice de refração do ar como aproximadamente igual a 1. 

Difração da luz  
Denomina-se difração o desvio sofrido por ondas ao passarem por um obstáculo, tal como as bordas de uma fenda em um anteparo. Pode-se ver a difração da luz, por exemplo, olhando-se para uma fonte luminosa distante, tal como um anúncio de néon através da fenda formada entre dois dedos, ou observando a luz que escoa pelo tecido de um guarda-chuva. Em geral os efeitos de difração são muito pequenos, devendo ser analisados e investigados minuciosamente.
Além disso a maioria das fontes de luz são corpos extensos, de modo que a forma da figura de difração produzida por um dos pontos da fonte se superporá à das outras.
Finalmente, a maioria das fontes luminosas são ordinárias não monocromáticas, de modo que os espectros de vários comprimentos de onda se superporão e, uma vez mais, seu efeito se tornará menos evidente. 

Polarização da luz
As fontes luminosas geralmente emitem luzes formadas por ondas eletromagnéticas que vibram em várias direções, nessas há sempre um plano perpendicular para cada raio de onda luminosa. Essa luz é chamada de luz natural ou luz não polarizada.
Na natureza existem substâncias que ao serem atravessadas pelos feixes de luz deixam passar apenas uma parte da onda luminosa. Desse acontecimento ocorre um fenômeno chamado de polarização da luz. A luz natural que antes se propagava em todos os planos, agora passa a se propagar em um único plano.
Os polarizadores funcionam como uma fenda permitindo que a luz passe somente em um plano. Se acontecer de dois polarizadores estarem alinhados na mesma direção, a luz passa pelo primeiro, mas no segundo não se vê nada, pois não haverá emergência de luz. O acontecimento da polarização da luz dá evidências claras de que ela é formada por ondas transversais. Dessa maneira, esse fenômeno só pode acontecer com esse tipo de onda, assim podemos concluir que com as ondas sonoras não acontece polarização, pois as mesmas são do tipo longitudinal.


Fontes de pesquisa:
- http://www.coladaweb.com/fisica/optica/reflexao-difusao-e-refracao-da-luz
- http://www.infopedia.pt/$absorcao-da-luz;jsessionid=9tF6uMq9HAOP95cNNs9GVg__ 
- http://www.portalcursos.com/FotografiaIII/curso/Lecc-8.htm
- http://www.infoescola.com/fisica/difracao/

Luz de janela - Natureza Morta

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17 de setembro de 2014

Negativo

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Negativos das fotos produzidas em atividade com câmeras analógicas.

16 de setembro de 2014

Pinhole

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Processo alternativo de se fazer fotografia sem a necessidade do uso de equipamentos convencionais.Sua câmera artesanal pode ser construída facilmente utilizando-se materiais simples e de poucos elementos. O nome inglês Pinhole ou Pin-Hole pode ser traduzido como “buraco de agulha” por ser uma câmera fotográfica que não possui lentes, tendo apenas um pequeno furo (de agulha) que funciona como lente e diafragma fixo no lugar de uma objetiva. O material sensível à luz (filme ou papel fotográfico) é colocado na câmara escura do lado oposto ao furinho. 

Por ser de fácil construção, a pinhole pode ser utilizada como recurso didático em diferentes áreas do conhecimento como Artes, História, Física, Química e Matemática. Facilita, por exemplo, compreender o processo de formação da imagem no olho, além dos conceitos de matemática, física e química envolvidos na construção das câmeras, no processo de revelação, formação da imagem no papel ou na película.


Atividade em aula
Câmera: lata de leite em pó.
Tempo de exposição: 18 minutos.


Fontes de pesquisa:
- http://www.eba.ufmg.br/cfalieri/pinhole.html
- http://www.aurelionespoli.com.br/

Fotogramas

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Um fotograma é uma imagem fotográfica obtida sem o uso de uma câmera.
O processo é mais simples ainda: Basta que se coloque um objeto qualquer diretamente sobre um suporte fotossensível e se faça a exposição. A imagem negativa apresentará os contornos do objeto escolhido e as variações de tonalidade causadas pela maior, ou menor transparência do mesmo.
Objetos translúcidos
Tempo de exposição: 5 segundos.

Natureza morta
Tempo de exposição: 10 segundos.


Fonte de pesquisa:
- https://alternativafotografica.wordpress.com/tag/fotograma/ 

5 de setembro de 2014

David Bailey

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Nascido na parte leste da grande Londres, no bairro de Leytonstone em 2 de janeiro de 1938, mudou-se para o subúrbio de East Ham, quando tinha três anos, depois da casa em que vivia ser destruída durante um bombardeio na II Guerra Mundial

Disléxico e com problemas de relacionamento social, teve muitos problemas na escola. Seu interesse por História, entretanto, o levou à fotografia. Bailey deixou a escola com quinze anos, serviu na RAF (Real Força Aérea), em Singapura. A apropriação de seu trompete o forçou a procurar outras saídas criativas e ele comprou uma câmera Rolleiflex. A primeira câmera que ele usou pertencia aos pais, era uma Brownie

David Bailey, atualmente com 76 anos é, definitivamente, um dos maiores ícones da fotografia do século 20. Ao imortalizar momentos ímpares da história de Londres, e da cultura ocidental em geral, o britânico influenciou toda a estética da imagem de moda contemporânea. 



“Eu sempre procurei fazer fotografias que não ficassem datadas. Sempre procurei pela simplicidade.” 









Foto: Jason Bell 


Carreira 

Em 1958, comprou uma câmera Canon Rangefinder; porém, começou a trabalhar como assistente de fotógrafos da cidade, fazendo trabalhos menores e burocráticos nos estúdios. Em 1959, ele tornou-se assistente de um conhecido fotógrafo londrino, John French, passando a fazer trabalhos próprios e ganhando dinheiro também como free-lancer, em 1960, com apenas 22 anos, foi contratado pela revista Vogue britânica para fazer as fotos dos editoriais de moda da publicação, o que veio a transformá-lo numa celebridade internacional. 

Criou retratos icônicos de celebridades como Mick Jagger, Andy Warhol, Roman Polanski e os Beatles. Paralelamente, ele capturou momentos históricos da “Swinging London”, fenômeno cultural que ele mesmo ajudou a criar e do qual foi protagonista, ao lado dos também fotógrafos Terence Donovan e Brian Duffy. O “Swinging London” foi perfeitamente captado no seu projeto Box of Pin-Ups (1964), um box de posters de celebridades dos anos 60, como os Beatles, Mick Jagger e Terence Stamp.

Bailey dirigiu três documentários, fotografou para álbuns de Marianne Faithfull, Rolling Stones e Paul Weller, editou mais de três livros, casou e se separou de Catherine Deneuve, além de continuar produzindo ativamente para as edições americana, italiana e britânica da “Vogue”. Em 1987, Bailey ganhou o Leão de Ouro do Festival de Cinema de Cannes por um filme que produziu para o Greenpeace. Sempre atuante, o fotógrafo ainda desenvolveu muitos projetos nos anos 1990 e 2000; em 2011, inclusive, recebeu a condecoração de Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE) por sua colaboração com a arte. 


Retratos 

"Cecil Beaton and Rudolf Nureyev"
Londres, Inglaterra, 1965 

"John Lennon and Paul McCartney"
Londres, Inglaterra, 1965 

"Jean Shrimpton"
Londres, Inglaterra, 1965

"Andy Warhol"
Londres, Inglaterra, 1965

"Jack Nicholson"
Londres, Inglaterra, 1984

"Michael Caine"
Londres, Inglaterra, 1965 

"Jane Birkin"
Londres, Inglaterra, 1969 

"Man Ray"
Londres, Inglaterra, 1968 

"David Bailey" (autorretrato)
Londres, Inglaterra, 2001 

"Mick Jagger"
Londres, Inglaterra, 1964 


"Tinah Souto"
Autorretrato 

Fontes de pesquisa:
https://pleasurephotoroom.wordpress.com/category/david-bailey/page/3/ 
-
 http://foto.espm.br/index.php/referencias/david-bailey-fotografo-e-icone-cultural/ 
http://pt.wikipedia.org/wiki/David_Bailey http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/88702/000913287.pdf?sequence=1
http://f508.com.br/david-bailey-e-a-fotografia-de-moda/  
http://ffw.com.br/noticias/cultura-pop/icones-da-fotografia-a-historia-atraves-das-lentes-de-david-bailey/  


Cartão Cor

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Também conhecido por ColorCheck, ele foi primeiramente um arranjo de papelão moldado de 24 peças de amostras pintadas com base no Sistema de Cores de Munsell de cores, apresentado em 1976 por CS McCamy e seus colegas da Companhia Macbeth, uma divisão da Corporação Kollmorgen na época, sendo ele um cartão que possui 24 quadrados coloridos e preparados cientificamente numa vasta gama de cores. 

O cartão cor é feito de papel acetinado e pode ter de 08 à 140 cores. Ele serve para definir o balanço de cor em sets de filmagem ou em estúdios fotográficos, para montar profiles de cor para equipamentos variados, para medir a precisão de sistemas de prova, fazer calibragem de scanners, calibrar televisões e emulsões de filmes. O objetivo final é reproduzir as cores de forma fiel, sem desvios.Uma das características fundamentais deste cartão é que ele reflete as cores sempre da mesma forma em qualquer parte do espectro luminoso. Desta forma, seja em estúdio com flash ou luz contínua, seja ao ar livre ao meio dia ou ao nascer do sol, as cores refletidas serão sempre as mesmas. 

As principais cores nas tabelas de cartão cor são: marrom, ocre, azul claro, verde escuro, violeta claro, azul celeste, laranja ocre, azul ultramar, cereja clara, roxo escuro, amarelo limão, amarelo ouro, azul cobalto, verde esmeralda, vermelho china, amarelo, rosa, azul céu, branco neutro, branco titano, cinza claro, cinza, cinza escuro e preto.

Fontes de pesquisa- http://crisperronifotos.blogspot.com.br/2012/03/uilu201201-luzcartao-cinzacartao-cor.html 
- http://fernandorobsondealmeida-aion.blogspot.com.br/2013/06/cartao-cor-trabalho-de-pesquisa-studio.html http://kauanavargasfotografia.blogspot.com.br/2013/04/definicoes-de-luz-cartao-cinza-e-cartao.html 

Cartão Cinza

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Um Cartão Cinza ou Gray Card é como seu próprio nome diz, um papel impresso em um tom de cinza neutro que tem a capacidade de refletir a luz que incide sobre ele para que o fotômetro de uma câmera fotográfica tenha maior facilidade para analisá-la. A impressão em cinza representa o que chamamos de tom médio, ou seja, a metade (50%) da escala de cinza. 
Para entender a sua utilidade é necessário entender que o olho humano enxerga cores, e a câmera fotográfica enxerga “tons de cinza”. Ou seja, para o equipamento, toda a cena é interpretada numa variância de cinzas, dos mais claros ao mais escuros. A utilização de um objeto que tenha uma cor neutra de cinza para fazer a fotometria, ou seja, um cinza (que tem uma reflectância de em média 18% da luz) garante que o fotômetro da câmera entenda qual é a luz efetiva, ou ideal, para ser fotometrada. 
Portando, quando usamos o cartão cinza e não os objetos a serem fotografados, evitamos que o fotômetro não se confunda pelos contrastes de luz e sombra existentes no assunto. Essa confusão acontece porque o fotômetro de uma câmera analisa apenas a luz refletida pelo objeto, e não a luz que incide sobre ele; então, a capacidade de maior ou menor reflexão é fator predominante de influência para a câmera mensurar qual a combinação necessária de obturador e diafragma e assim obter a correta exposição da imagem. 
O cartão cinza é essencial ao se fotografar neve, areia da praia e objetos muito brilhantes e luminosos. E também grupo de pessoas com cores de pele diferentes e utilizando objetos que tenham a mesma cor ou tonalidade do fundo (pessoa muito branca, com roupa branca, com um fundo branco)

Um cartão cinza médio neutro além de auxiliar na determinação do valor de exposição correto também serve como referência para o balanço de cores. O cartão cinza neutro permite que a câmeras com recurso de white balance efetuem compensação prévia das cores da iluminação ambiente. 
A maioria das câmeras digitais efetua um razoável controle de cor e, na maioria das vezes, o uso do cartão cinza não se faz necessário, porém os fotógrafos profissionais costumam considerar o cartão cinza uma parte essencial do processo de fotografia digital.
Os cartões cinza são feitos de plástico, papel e espuma. Na falta de um cartão cinza, alguns fotógrafos procuram superfícies brancas neutras ou cinzas como um papel branco, uma parede de concreto ou pedra, ou uma camiseta branca que possa ser usada no lugar do cartão cinza. 

Fontes de pesquisa:
http://fotografeumaideia.com.br/site/tecnica/equipamentos/276-gray-card-18-e-a-fotometria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cart%C3%A3o_cinza 
http://meiobit.com/115067/cartao-cinza-um-brinquedo-quase-esquecido/  

Luz

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A luz é uma onda eletromagnética, cujo comprimento de onda se inclui num determinado intervalo dentro do qual o olho humano é a ela sensível. A luz visível é uma estreita faixa de energia do espectro eletromagnético, sendo apenas uma pequena parte desse todo. O espectro eletromagnético inclui desde os raios cósmicos até a energia elétrica, passando pelos raios gama, raios X, ultravioleta, infravermelho, microondas e ondas de TV e rádio.
As três grandezas físicas básicas da luz são herdadas das grandezas de toda e qualquer onda eletromagnética: intensidade (ou amplitude), frequência e polarização (ângulo de vibração). No caso específico da luz, a intensidade se identifica com o brilho e a frequência com a cor. Deve ser ressaltada também a dualidade onda-partícula, característica da luz como fenômeno físico, em que esta tem propriedades de onda e partículas, sendo válidas ambas as teorias sobre a natureza da luz. Um raio de luz é a trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz é criada (fonte) e para onde ela se dirige. Propagando-se em meio homogêneo, a luz percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos a luz pode descrever trajetórias curvas. 

Comportamento e princípios
A luz, ou luz visível como é fisicamente caracterizada, é uma forma de energia radiante. É o agente físico que, atuando nos órgãos visuais, produz a sensação da visão.
A luz que percebemos tem como característica sua freqüência que vai da faixa de (vermelho) até (violeta). Esta faixa é a de maior emissão, por isso os órgãos visuais de todos os seres vivos estão adaptados a ela, e não podem ver além desta, como por exemplo, a radiação ultravioleta e infravermelha. 

Raios de luz 
São a representação geométrica da trajetória da luz, indicando sua direção e o sentido da sua propagação. Por exemplo, em uma fonte puntiforme são emitidos infinitos raios de luz, embora apenas alguns deles cheguem a um observador.
Representa-se um raio de luz por um segmento de reta orientado no sentido da propagação.
 
Fontes de luz 
Tudo o que pode ser detectado por nossos olhos, e por outros instrumentos de fixação de imagens como câmeras fotográficas, é a luz de corpos luminosos que é refletida de forma difusa pelos corpos que nos cercam. Fonte de luz são todos os corpos dos quais se podem receber luz, podendo ser fontes primárias ou secundárias. 
Existem vários tipos de fontes luminosas encontrados comumente em nosso dia-a-dia, tais como o Sol, lâmpadas incandescentes e tubos fluorescentes, que nada mais são do que misturas de radiações de vários comprimentos de onda. A luz pode ser decomposta em luzes isoladas por meio de monocromadores, tais como prismas, filtros de interferência ou redes de difração, resultando em luzes monocromáticas. 
Desse modo, todas as luzes podem ser decompostas e  radiação pode ser medida a cada  comprimento de onda, resultando em uma curva de distribuição do poder espectral da fonte luminosa dentro do espectro visível. A quantificação da luz é, portanto, uma tarefa simples, sendo a sua padronização o aspecto mais importante.
  • Fontes primáriasTambém chamadas de corpos luminosos, são corpos que emitem luz própria, como por exemplo, o Sol, as estrelas, a chama de uma vela, uma lâmpada acesa,...
  • Fontes secundárias: Também chamadas de corpos iluminados, são os corpos que enviam a luz que recebem de outras fontes, como por exemplo, a Lua, os planetas, as nuvens, os objetos visíveis que não têm luz própria,... 


Fontes de pesquisa:
- http://www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Fundamentos/luz.php 
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Luz 
- http://www.deltacolorbrasil.com/Iluminantes.html 

3 de setembro de 2014

Produção Fotográfica Still Life: Objetos Translúcidos

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Zone System - Ansel Adams

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O Sistema de Zonas é o método fotográfico desenvolvido pelo fotógrafo norte-americano Ansel Adams no final dos anos 30, em conjunto com Fred Archer. A sua ideia era bastante simples e inovadora: serializar a luz. Isto é posto em prática estabelecendo relações entre os vários valores de luz do sujeito e as correspondentes densidades registradas no negativo. Um conjunto de técnicas oferece ao fotógrafo a possibilidade de registrar no negativo e posteriormente no papel fotográfico valores de luz desejados pelo fotógrafo perante o sujeito fotográfico. 

Na natureza podemos encontrar uma variação de brilhos muitos maiores do que os filmes têm capacidade em fixá-las. A capacidade dos filmes negativos em registrar tons fica restrita a 10 tons diferentes que vão do preto até o branco da base do papel. Esta diferença de amplitude de tons pode ser contornada com a utilização do sistema de zonas. Este sistema consiste em compreender todas as características dos materiais fotográficos e manipular estas características a fim de se produzir uma "representação realista" da imagem. Além desta virtude de facilitar o registro de uma imagem de uma maneira mais completa, este sistema possibilita a criação de uma imagem de acordo com a interpretação de cada fotógrafo, já que conhecendo todas as características do processo temos condições de manipular a produção desta imagem. Para cada efeito desejado para satisfazer uma opção estética devemos saber como alterar o processo padrão para causar este efeito. 

O Conceito de Zonas 

A definição de zonas foi estabelecida de uma maneira metodológica, já que o filme reproduz uma infinidade de tons de maneira linear. O espectro tonal do filme foi dividido em dez zonas e para cada uma destas zonas foi atribuída uma definição de como ela deveria ser representada na ampliação final. 


Para compreender melhor esta escala, pode-se fazer o teste fotografando uma placa de isopor branco. Fotometrando, procurando sempre manter o fotômetro em 5.6 e variando a velocidade. Expondo corretamente seguindo fielmente a leitura do fotômetro. Obteremos assim o Valor 0 (Cinza médio 18%). Depois, é só abrir +0.5 ponto (entre 5.6 e 4). Assim, obteremos o cinza claro. Abrindo um ponto, encontra-se o cinza Claro, abrindo mais um ponto, o Branco real, com a textura do Isopor. Agora partindo da Leitura Normal do Fotômetro (Cinza Médio) fecha-se um ponto, é o cinza escuro, em seguida, mais um ponto, o preto com textura. Este é o fundamento básico de Ansel Adams. 

Aplicação do Zone System na fotografia digital 

Nos tempos dele (anos 30), foi uma técnica usada para calcular desde a correta exposição inicial do filme a revelação final. Nos dias atuais, não usamos uma “sala escura” e usamos muito pouco filme, mas vamos focar no que diz respeito à fotografia digital. Entendendo e aplicando essa técnica, poderemos garantir uma exposição correta em quase todas situações, mesmo em situações contrastantes de luz, com áreas muito escuras e áreas muito claras.O sistema de medição da câmera funciona a fim de transformar a cena em um tom médio de cinza, que tenha uma reflectância de 18%. Se for uma cena que contenha muito brilho, a câmera fará os cálculos para transforma-la em “cinza”, causando uma subexposição. Se for uma cena que contenha muito “preto”, compensara gerando uma imagem superexposta. 
A “zone system” divide a cena em uma escala tonal dividida em 11 zonas (existem algumas variações que trabalham com 9 ou 10). Cada área tonal se encaixa em uma dessas zonas. Cada zona se difere da outra por uma diferença de 1 F-Stop. A zona “V”, que é a zona central, é o tom médio (18% de reflectancia), o tom que nosso fotômetro tentara alcançar sempre. 


Para fotografia digital, o que importa é basicamente o que esta entre a zona III a zona VII. Isso porque a latitude de exposição da maior parte das câmeras digitais apenas abrangem essas 5 zonas. O que estiver fora dessa janela ira ficar ou subexposto ou superexposto.
No exemplo a seguir fica bem fácil de entender. A zona “V”, que é a zona central, ficou bem exposta. A medida que começamos a nos distanciar começa a ficar problemático. Em -3 ou +3 já não existe nenhuma possibilidade de recuperarmos a imagem mesmo tentando usar algum software de edição. 

Usando o Zone System 

Quando vamos fazer uma fotografia, nem sempre, ou melhor ainda, quase nunca, a cena terá uma escala de tons que esteja dentro dessas 5 zonas comportadas pelas nossas câmeras. Frequentemente haverá pelo menos umas 8 ou 9. Partes da imagem com muita luz, partes com pouca. Para descobrirmos qual é a amplitude tonal da cena, basta procurarmos uma parte que seja de uma tonalidade media, ou melhor ainda, a parte que O FOTOGRAFO DESEJA que seja a parte de tom médio. Depois, localizar a parte mais escura e a parte mais clara da cena. Fazemos então as medições dessas três áreas (não se esqueça de usar a “Medição Pontual” da câmera) e calculamos a diferença.

O que fazer quando tivermos mais de 5 zonas na cena?

Na maioria dos casos temos uma amplitude tonal maior. Nesses casos teremos que repensar nossa imagem. Se irá comprometer deixarmos algumas partes ficarem superexpostas ou subexpostas, e se devemos ou não gastarmos energia tentando contornar o problema.
Há várias formas de trabalharmos com isso: Podemos usar filtros graduados de densidade neutra. Podemos esperar alguma diferença de luz, voltando uma outra hora mais favorável. Podemos fazer duas  fotos com exposições diferentes e mescla-las digitalmente. Ou podemos trabalhar com uma técnica chamada HDR. (HDR significa High Dynamic Range, ou seja, Alto Alcance Dinâmico. O alcance dinâmico é, basicamente, a quantidade de luz de diferentes intensidades que nossa câmera consegue registrar.) Mas isso é uma outra história.

Fontes de Pesquisa:
http://digiforum.com.br/viewtopic.php?t=12523 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ansel_Adams 
http://www.sanguesuorefoto.com/2012/07/01/ssf-007-zone-system-anselm-adams/