22 de março de 2016

Paolo Roversi

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Nascido na cidade de Ravena, na Itália, em 1947, Roversi iniciou sua atuação profissional trabalhando com um fotógrafo local que lhe ensinou a fotografia como ofício. 

Paolo Roversi é um dos nomes que, a partir da composição de uma identidade única, ganharam reconhecimento internacional e ultrapassaram a barreira da fotografia de moda. A profunda relação que ele estabeleceu com a fotografia teve início em 1964 quando, aos 17 anos, viajou de férias com a família para a Espanha. Ao retornar à pequena cidade de Ravena, na Itália, uniu-se a um amigo e montou um quarto escuro para revelar e imprimir suas primeiras imagens em preto e branco. Após um período acompanhando o trabalho de Nevio Natali, fotógrafo local a quem Roversi credita grande parte de seu aprendizado técnico inicial, o italiano passou a colaborar, em 1970, com a “Associated Press”, onde, logo em seu trabalho de estreia, foi a Veneza para cobrir o funeral do poeta modernista Ezra Pound. 

Ainda em 1970, Paolo Roversi abriu em Ravena seu primeiro estúdio profissional e, ao lado do amigo Giancarlo Gramantieri, permaneceu fotografando celebridades locais até que, no ano seguinte, conheceu Peter Knapp, diretor de arte da “Elle”. A convite de Knapp, o fotógrafo foi a Paris em novembro de 1973… e nunca mais voltou. Na capital francesa, Roversi começou a trabalhar como fotojornalista e, por meio de seu novo ciclo de amigos e da descoberta das obras de mestres como Richard Avedon, Irving Penn, Helmut Newton e Guy Bourdin, se aproximou da fotografia de moda. Em 1974, o italiano tornou-se assistente do fotógrafo britânico Lawrence Sackmann, função que exerceu por nove meses até conseguir publicar seus trabalhos em revistas como “Elle”, “Depeche Mode” e “Marie Claire”.

Paolo Roversi só conquistou visibilidade internacional, no entanto, em 1980, quando fotografou uma campanha de beleza da Christian Dior. Coincidentemente, nesse mesmo período o italiano começou a usar o filme formato 8×10, que viria a se tornar uma de suas marcas registradas. Outras características da identidade visual construída por Paolo Roversi ao longo de sua carreira são a preferência por retratos austeros em preto e branco e a profundidade que parece desnudar qualquer ser ou objeto capturados por suas lentes, além da predileção por fotos feitas em estúdio. 


À parte às imagens autorais, Paolo Roversi também empreendeu inúmeros catálogos e campanhas publicitárias de marcas como Comme des Garçons, Yohji Yamamoto, Guerlain, Hermès e Alberta Ferretti. O fotógrafo, fiel colaborador da “Vogue” italiana, já lançou mais de cinco livros, incluindo os famosos “Studio”, que conta com mais de 20 anos de imagens feitas em seu estúdio em Paris, e “Nudi”, composto só de imagens de nus femininos. Quem estiver com passagem marcada para Londres não pode perder a exposição, que fica em cartaz até o dia 31 de março e traz algumas das fotografias mais icônicas e poéticas de Roversi, um dos maiores fotógrafos dos séculos XX e XXI.

 Bjork 

 John Galliano 

 Lara Stone 

Natalia Vodianova 

Sasha pour Alberta Ferretti 

Scarlett Johansson - Vogue Italia - October 2013 

Scarlett Johansson - Vogue Italia - October 2013 

Tiiu Kuik 

Tilda Swinton 

Vlada Roslyakova



Fontes de pesquisa
- paoloroversi.com/pages/bio.html 
ffw.com.br/noticias/moda/paolo-roversi-mestre-da-fotografia-preto-e-branca-ganha-exposicao-em-londres/
darkbeautymag.com/tag/paolo-roversi/
- photogrvphy.com/paolo-roversi-polaroids/
- boumbang.com/paolo-roversi/
- revistafotografia.com.br/paolo-roversi/

21 de março de 2016

Horst P. Horst

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Nascido em Weissenfels, Alemanha, no dia 14 de agosto de 1906, Horst Paul Albert Bohrmann era o segundo filho de um próspero comerciante protestante de classe média - Max Bohrmann e sua esposa, Klara Schoenbrodt. 
Na juventude, estudou no Kunstgewerbeschule (uma espécie de Liceu de Artes e Ofícios), em Hamburgo. Posteriormente, ele se transferiu para Paris, onde estudou arquitetura com o modernista Le Corbusier.
Em 1930, ele conheceu o Barão George Hoyningen-Huene, um nobre báltico nascido em São Petersburgo e fotógrafo da revista Vogue, que se tornaria o seu mentor.

A parceria de Horst com a Vogue começou em 1931, com a publicação da primeira foto de sua autoria na edição francesa da revista, de novembro daquele ano. Era um anúncio de página inteira mostrando uma modelo vestindo veludo preto e segurando uma garrafa do perfume Klytia com uma mão, e com a outra outra levemente acima dela.

O real avanço de Horst como fotógrafo de moda e retratos começou em 1932, nas páginas da Vogue britânica. Sua primeira exposição foi em Paris, em 1932, quando recebeu uma crítica favorável, publicada na revista The New Yorker, Horst finalmente adquiriu fama internacional.
Em 1937, Horst alugou um apartamento em Nova York e certa vez encontrou Choco Chanel enquanto residia na cidade. Ele a chamava de "a rainha de todas as coisas", e seria o fotógrafo das coleções da estilista francesa pelas três décadas seguintes.
O fim dos anos 30 e o começo dos 40 seriam o período de maior produção artística da carreira de Horst. Em 1941, ele requiriu a cidadania americana, em outubro de 1943 se tornou oficialmente cidadão americano, como Horst P. Horst, e de quebra, fotógrafo dos quadros do exército.

No começo dos anos 50, Horst iniciou sua famosa série de fotografias de design de interiores e estilo de vida. 
Em 1980, Horst foi contratado para tirar nove fotos, lançadas em fevereiro daquele ano; este trabalho apareceu na edição mais popular da revista Life naquele ano, vendendo 1,5 milhão de cópias. O sucesso lhe garantiu um contrato para um livro, um precioso trabalho desenvolvido com o editor James Watters, que resultou na publicação do best-seller Return Engagement: Faces to Remember Then & Now (1984) - livro em homenagem às primeiras estrelas de Hollywood, escrito por Watters, com fotos de Horst.

A última fotografia de Horst para a Vogue britânica foi em 1991, com Marie Christine, Princesa Michael de Kent, apresentada contra um fundo de tapeçaria, vestindo uma tiara que pertenceu a sua sogra, a Princesa Marina, que Horst havia fotografado em 1934.

O fotógrafo morreu aos 93 anos de idade, em Palm Beach Gardens, na Flórida.

Seu trabalho é mais famoso pelas fotografias de moda e retratos, mas Horst também é reconhecido por suas fotos de design de interiores e natureza morta. A luz era um dos pontos principais do seu trabalho, ele preparava as luzes e os adereços cuidadosamente antes das sessões de fotos, que eram concebidas com antecedência. A iluminação era essencial para definir o que Horst transmitiria na imagem. Ele costumava ser direto e passar poucas instruções às modelos. O grosso de sua obra é em preto e branco, mas até suas fotografias de cores apresentam uma configuração absolutamente monocromática.

A fotografia de Horst é em sua essência clássica e elegante, misteriosa e atraente, sua obra é uma ode à beleza; até suas séries de nudez, em que o fotógrafo brincava com a luz, tinham um ideal clássico, sem perder o erotismo. O erotismo é um signo marcante do trabalho de Horst; uma das imagens mais icônicas do século XX é "O corset Mainbocher", fotografada por Horst no estúdio da Vogue, em Paris, em 1939, trata-se de uma modelo de cabeça abaixada, vista por trás, vestindo um espartilho Mainbocher parcialmente laçado. Dotada de uma sensualidade enigmática, esta imagem é a mais famosa e copiada de Horst; tendo sido recriada até pela diva pop Madonna, no videoclipe da música "Vogue", de 1990. 

 Classical Still Life - circle, disk, bust, 1937 

 Ingrid Bergman, Vogue, November, 1959, 1958 

 Lisa on Silk Hand on Torso I, 1940 

 Mainbocher Corset, 1939 

 Male nude- 1952 

 Marlene Dietrich, New York, 1947 

New York still life 1946 

Peony in Broken Blue Vase, 1986 

Round the Clock I, 1987 

Yves Saint Laurent in a garden, 1986 

lounge.obviousmag.org/vitor_dirami/2013/08/elegancia-e-erotismo-na-fotografia-de-horst-p-horst.html
- hamiltonsgallery.com/artists/33-horst-p.-horst/series
- horstphorst.com/works.php
infopedia.pt/$horst-p.-horst

19 de março de 2016

Slow Food

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O Slow Food é um movimento e uma organização não governamental fundados pelo italiano Carlo Petrini em 1986, tendo como objetivo promover uma maior apreciação da comida, melhorar a qualidade das refeições e uma produção que valorize o produto, o produtor e o meio ambiente. 

O Slow Food opõe-se à tendência de padronização do alimento no Mundo (oferecido pelo fast-food) e defende a necessidade de que os consumidores estejam bem informados, se tornando co-produtores.

Nesse contexto o movimento Slow Food adquiriu  respaldo internacional por se mostrar comprometido com a proteção dos alimentos tradicionais cultivados de forma sustentável respeitando os ecossistemas, a cultura agrícola da comunidade local e priorizando a produção de alimentos orgânicos. 

De forma didática escolheu-se como símbolo do movimento a imagem de um caracol justamente por essa espécie se mover lentamente e se alimentar de uma forma calma. 

O Slow Food defende a necessidade de informação do consumidor, protege identidades culturais ligadas a tradições alimentares e gastronômicas, protege produtos alimentares e comidas, processos e técnicas de cultivo e processamento herdados por tradição, e defende espécies vegetais e animais, domésticas e selvagens. O alimento, portanto, deve ser bom, limpo e justo, o que significa que ele deve ser saboroso, deve ser produzido de forma a respeitar o meio ambiente e os preços devem ser justos, tanto para quem os produz, quanto para quem os consome. 

Através dos seus conhecimentos gastronômicos relacionados com a política, a agricultura e o ambiente, o Slow Food tornou-se uma voz ativa na agricultura e na ecologia. O Slow Food conjuga o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade. As atividades da associação visam defender a biodiversidade na cadeia de distribuição alimentar, difundir a educação do gosto, e aproximar os produtores de consumidores de alimentos especiais através de eventos e iniciativas. 

O Slow Food é um estilo de vida que envolve variáveis como a sustentabilidade, a preservação ambiental e ações sociais que contribuam para o incremento da qualidade de vida da população e o início dessas mudanças parte de cada um de nós a começar pelas nossas escolhas à mesa. 

Filosofia do Slow Food
Melhorar a qualidade da nossa alimentação e arranjar tempo para a saborear, é uma forma simples de tornar o nosso cotidiano mais prazeroso.

Assista o vídeo: 



Fontes de pesquisa:
- pt.wikipedia.org/wiki/Slow_Food 
- wp.clicrbs.com.br/viverbem/2013/08/08/conheca-o-movimento-slow-food/?topo=98,2,18,,,77 
- slowfoodbrasil.com/slowfood/o-movimento 
- youtube.com/watch?v=jRhy_2ug958 

Low Key e High Key

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O que são as técnicas de fotografia Low Key e High Key?

Low Key e High Key são técnicas que utilizam quantidades maiores ou menores de iluminação para obtenção de imagens com uso de contraste. A decisão de utilizar uma ou outra técnica tem grande impacto sobre o “humor” que a fotografia irá transmitir.
Criar imagens com esses efeitos não é difícil, porém exige certo conhecimento em fontes e técnicas de iluminação, além, é claro, do material correto. A técnica Low Key pode ser facilmente conseguida com materiais caseiros, porém é muito mais difícil conseguir uma foto com características High Key usando apenas a luz ambiente.
Esses tipos de imagens podem ser considerados dois extremos da fotografia: a técnica Low Key se beneficia das sombras marcadas, das áreas escuras e da luz dura, enquanto para se criar uma foto do tipo High Key você precisa abusar da iluminação com luz suave, dos contornos invisíveis e do branco.
Com tanta diferença entre elas, é esperado que cada uma dessas técnicas de fotografia seja usada para um propósito diferente e é exatamente isso o que acontece. Low Key transmite um sentimento de tristeza, seriedade e mistério, enquanto imagens em High Key são alegres e passam a ideia de esperança e tranquilidade. 

Cuidados com a exposição
Em ambas as técnicas, é necessário ter cuidado e bom senso para não criar distorções na exposição – a quantidade de luz necessária para se fazer uma fotografia. A linha que separa uma foto Low Key de uma foto subexposta (com iluminação insuficiente) é bastante tênue. O mesmo ocorre para uma foto High Key e outra superexposta (ou “estourada”). Mesmo aplicando maior ou menor quantidade de luz, é importante que a imagem mantenha seus detalhes essenciais totalmente visíveis e identificáveis.
Utilizar Low Key e High Key exige treino e podem ser necessárias diversas tentativas até encontrar o ponto ideal.

High Key 
Em imagens High Key, os tons claros dominam a fotografia. Fotografias produzidas com essa técnica apresentam bastante brilho e pouquíssimo contraste. A predominância é de tons claros e há ausência quase total de sombras. O efeito é a criação de uma atmosfera bem-humorada e leve, ideal para transmitir sentimentos de alegria e emoções positivas.
Esse estilo é feito normalmente na hora de fazer a foto, e não na edição, pois depende de iluminação e produção. É obrigatório o uso de iluminação suave, portanto você precisa usar rebatedores ou difusores na frente das luzes. 

ImportanteNão podemos confundir esse efeito com o erro de exposição, em que uma foto fica clara demais sem essa intenção! A foto HK é clara porque a iluminação é bem distribuída, não existem muitas sombras e os elementos da foto também são de tons claros. Uma foto “estourada” é aquela que resultou de uma exposição inadequada à luz: muita luz entrou na câmera e a foto ficou clara demais. 

Como fazer uma foto High key?
- Utilizar fundo claro, de preferência branco
- Evitar sombras, principalmente sombras muito duras
- Alguns detalhes podem dar contraste em tons mais escuros 
- Usar luz natural ou flash para preencher a luz em todo o assunto fotografado
- Cuidado para não estourar e perder os detalhes da imagem

Diferente de uma foto feita normalmente, na qual a iluminação é posicionada atrás da câmera, de frente para a cena, nesse caso você precisa ter luzes de absolutamente todos os lados, para isso, utiliza-se a luz suave.
Se você tem em casa uma janela bem grande ou a porta de uma sacada, você pode usá-la como o fundo da sua foto. Para suavizar essa fonte de luz, use um tecido branco cobrindo toda a extensão que vai aparecer na foto.
Se você posicionar um modelo neste cenário e tentar fotografar, vai ver que o máximo que você vai conseguir é uma silhueta, já que não existe equilíbrio de luz. Você precisa iluminar o seu modelo com o mesmo tanto de luz que está vindo do outro lado, usando sempre, obrigatoriamente, luzes suaves.
Outra dica importante é pedir para que os seus modelos usem roupas brancas ou claras.
Cores claras combinam mais com esse tipo de fotografia.
Em um dia de sol, é possível conseguir um bom resultado ao ar livre se você conseguir filtrar toda a iluminação por meio de difusores, usando tecidos brancos de fundo para criar o visual desejado.
Para o ajuste da máquina, abra o diafragma o máximo possível e use um tripé para poder criar uma superexposição a partir do tempo também.
Você pode adicionar filtros posteriormente para estilizar a sua fotografia.

Exemplos de High Key:

Felix Sanchez

Rullyanto Wibisono

Low Key
Low key é o nome de estilo dado para fotos formadas principalmente por tons escuros e contraste intenso. Assim como no caso da foto high key, esse estilo depende da iluminação e da produção.  Nela poucos detalhes são claros, somente para sugerir o assunto fotografado.
A aplicação dessa técnica causa um impacto dramático à cena retratada, sendo recomendada quando o fotógrafo deseja transmitir níveis maiores de mistério, tensão e dramaticidade.
Em geral, é utilizada uma única fonte de luz posicionada atrás do objeto fotografado, provocando uma área predominante de sombras e enfatizando as linhas de contorno do assunto. 

Importante: Uma foto “clipada” é aquela que resultou de uma exposição inadequada à luz; pouca luz entrou na câmera e a foto ficou escura. 

Como fazer uma foto Low key?
- Utilizar fundo escuro ou com pouca luz
- Usar uma luz bem contrastada
- Ao usar flash concentrá-lo em poucas partes do assunto
- Ao usar luz natural colocar o assunto aonde tem mais luz e deixar o resto na sombra

Por usar menos luz e se aproveitar das sombras, é mais fácil criar o efeito Low Key nas fotografias. O ideal é um ambiente totalmente escuro, ou pelo menos em grande parte. Um dos grandes segredos para se conseguir um efeito melhor é usar uma parede preta no fundo, ou o mais escuro possível e foco de luz pontual. Não adianta estar totalmente no escuro se você colocar o seu modelo na frente de uma parede branca. Quando você acender a luz frontal para iluminá-lo, a parede atrás vai funcionar como um refletor, clareando o ambiente. 
Além do fundo preto, o ideal é usar apenas uma luz, ou no máximo duas, criando sombras fortes pelo uso da iluminação dura. Para objetos menores você pode usar um foco de luz superior e conseguir bons resultados. 
A segunda luz precisa ser bem mais fraca, apenas para detalhar a silhueta. Esse foco precisa ficar atrás do modelo, totalmente escondido e, de preferência, vindo de baixo. Lembre-se de que, para um melhor efeito Low Key, você deve usar focos de iluminação pontual e direcionados, para clarearem apenas a área desejada. 

Exemplos de low key: 

 Jonas Tana 

Patrick L. 

Esta tabela resume as dicas de como conseguir boas fotos com a utilização das duas técnicas:

Low Key
High Key
Fundo
Utilize fundo escuro
Utilize fundo claro
Fontes de luz
Use pouca luz, de preferência atrás do assunto e apenas em partes dele
Use bastante luz, natural ou não, deixando a cena bem iluminada e faça o contraste apenas nos detalhes
Sombras
Privilegia e criação de grandes áreas de sombra
Evite o máximo possível o surgimento de sombras

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Fontes de pesquisa: 
- dicasdefotografia.com.br/o-que-e-fotografia-high-key-e-low-key/
- techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/08/o-que-sao-tecnicas-de-fotografia-low-key-e-high-key.html
- tecmundo.com.br/como-fazer/28899-fotografia-aprenda-a-utilizar-as-tecnicas-low-key-e-high-key.htm

18 de março de 2016

Briefing

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O que é um Briefing?

O desenvolvimento de um novo produto deve partir de uma intenção, esta, deve estar delimitada por uma grande variedade de quesitos, que orientem o foco do desenvolvimento do produto. Nele, é especificado qual o produto a ser desenvolvido, qual o seu conceito, para quem se destina e os recursos produtivos.
É um conjunto de informações, uma coleta de dados para o desenvolvimento de um trabalho. É um documento contendo a descrição da situação de uma marca ou empresa, seus problemas, oportunidades, objetivos e recursos para atingi-los. O briefing é um processo utilizado na área administrativa, por profissionais da comunicação, relações públicas e
Existem diversos modelos de briefing, mas não existe um modelo pronto, cada agência ou empresa possui o seu próprio e que melhor se adapta com as suas necessidades. Existem alguns itens que são essenciais para compor um bom briefing, como o histórico da empresa, o problema de marketing que está ocorrendo, objetivos, plano de ação, o público alvo que a organização quer atingir, áreas geográficas de interesses e limitações, como prazos e custos.

Por que fazer um Briefing?
O sucesso de um produto está diretamente relacionado à construção de um Briefing completo, claro e objetivo. Isto porque, o Briefing é o documento de apoio para a avaliação das etapas de desenvolvimento e do protótipo final. Através dele, é possível se verificar os quesitos propostos e compará-los com os resultados alcançados.
O Briefing pode ser aplicado em diferentes etapas do projeto. Num primeiro momento, ele pode ser usado para a elaboração de um orçamento com o designer e para uma análise prévia de viabilidade.
No decorrer do desenvolvimento do projeto, torna-se necessário o aprofundamento nas questões relativas à empresa, ao mercado, à tecnologia e à metodologia de trabalho. Também é importante o envolvimento da equipe de desenvolvimento com todos que estão relacionados de alguma maneira com o projeto, para estabelecer as delimitações, focar os objetivos e criar as relações de trabalho. Esta é uma fase onde o designer deve assumir um papel investigativo, crítico e curioso, buscando extrair do cliente, seja externo ou interno, as necessidades, os valores e demais informações que podem contribuir para atingir as expectativas do cliente.

Como fazer um Briefing?
Não há regras estabelecidas para escrever um Briefing. O mais importante é tratá-lo como um documento, certificando-se de que cliente e equipe de projeto estão de acordo com o conteúdo. Com esta ferramenta, você pode evitar que as informações se percam, além de corrigir possíveis desvios no produto. 
Uma prática que tem apresentado resultados positivos para a formulação de um bom Briefing é a realização de uma análise de mercado e de oportunidades entre a fase do Briefing Preliminar e a do Briefing Complementar. Isto possibilita à equipe do projeto conhecer melhor o mercado do seu cliente e contribuir na formulação final do conjunto de idéias que formam o Briefing. 


Fontes de pesquisa
significados.com.br/briefing/
sobredesign.wordpress.com/2007/06/27/briefing-o-que-e-como-fazer/

17 de março de 2016

Splash

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Fotografia e edição: Evalice Souto
Assistentes: Brenda Garnize, Bruna Packeiser, Igor Martins e Melany Tesche
Professor: Fernando Pires
2016/1

Fotografia Editorial

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Definição e características

A fotografia editorial se caracteriza por ser um campo menos rigoroso do que o da publicidade, já que a proposta já vem de pesquisas e análises aprovadas por um cliente. No trabalho editorial há mais liberdade de interpretação por parte do fotografo, que assim pode executar sua criatividade e com a vantagem de ter a produção sempre a cargo do cliente. 
Embora os valores sejam menores, a oportunidade de cooperar com varias equipes de produção e ainda ter o trabalho divulgado com o devido crédito deve ser sempre considerada, especialmente pelos iniciantes.
A fotografia editorial é um excelente marketing de baixo custo, para aqueles que estão em busca de rápida notoriedade no mercado e pode ser usada para diversas finalidades numa revista, fascículo, displays ou outro produto editorial.  Mas em todas as publicações cumpre a função especifica de atrair o grande público e garantir a venda do produto. Por isso, acima de tudo, a fotografia editorial deve ser tecnicamente perfeita, expressiva, envolver emocionalmente o leitor e também ilustrar ou explicar um texto.
Para uma foto editorial cumprir seu papel, porém não é suficiente que ela seja bonita e tecnicamente bem realizada, ela tem, além disso, que preencher uma variedade de requisitos editorias : o tipo de revista, a linha que ela segue, a seção onde a foto será usada, o tema da matéria, a função que a foto deverá desempenhar dentro dela e o destaque que receberá na página – foto de página dupla, página inteira, meia página – são alguns dos aspectos que os responsáveis editoriais levam em conta ao definir as linhas gerais de uma foto.
Realizada por um bom fotografo, a foto editorial consegue então cumprir exatamente o objetivo pretendido: ela explica, ilustra, exemplifica, resume, analisa, ou simplesmente mostra, enfeita, instiga, acalma, emociona ou desperta a fantasia do leitor.

A fotografia editorial de moda

O universo da fotografia de moda é amplo e abrange trabalhos voltados para as mais diversas finalidades. Um dos ensaios fotográficos mais notórios no mundo fashion é o editorial de moda, cujo poder de divulgação é grande o suficiente para tirar um fotógrafo do anonimato. Mas afinal, o que é um editorial de moda?
Com menos regras do que campanhas ou catálogos de marcas, o editorial de moda serve para divulgar novas tendências de mercado, inspirar produções e tornar as revistas mais dinâmicas. Tem como principal requisito apresentar um conjunto de imagens unidas por uma ideia, tema ou conceito, colocando marcas ou coleções em evidência de forma artística, sem necessariamente mostrar o produto como ele é de fato. Diferentemente de um anúncio, o editorial de moda vende uma história, situação ou clima com o qual se deseja associar a roupa.
O desenvolvimento de um editorial envolve um número considerável de profissionais, podendo variar a composição da equipe de acordo com o tamanho do projeto. Geralmente, conta com um produtor, um profissional de moda conhecido como stylist; um maquiador e um cabeleireiro, que podem ou não ser a mesma pessoa, um editor responsável pelo meio de veiculação, um editor de imagens, um fotógrafo e os seus assistentes.
Uma vez com o conceito definido, discutem-se possíveis abordagens para o ensaio e elabora-se um roteiro ou algumas pranchas baseadas em pesquisas de referências, que podem ir de desfiles e catálogos de moda a filmes, livros, músicas e tudo o que de alguma forma se relacione com o tema escolhido para o editorial. Esse material servirá como ponto de partida para uma narrativa, não necessariamente linear, e contribuirá para a coerência criativa a ser seguida durante o desenvolvimento do trabalho, podendo ser organizado de forma geral ou específica para cada área.
Com uma boa ideia do que se deseja criar, resta à produção encontrar os modelos e a locação com os perfis ideais, e então organizar a logística para que o fotógrafo e toda a equipe possam, no dia da sessão, transmitir o conceito desejado através do melhor look e imprescindivelmente, da melhor fotografia. 


Fontes de pesquisa:
- focusfoto.com.br/sobre-editoral/
- focusfoto.com.br/foto-editorial-uma-imagem-que-atrai-o-leitor/
- fotografia-dg.com/a-fotografia-editorial-de-moda/

15 de março de 2016

Liberdade Religiosa - Estado Laico

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Modelo: Michele Alves
Fotografia e edição: Evalice Souto 

12 de março de 2016

Dia Internacional da Mulher

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Modelo: Rafaela Vanzeloti 
Fotografia e edição: Evalice Souto

10 de março de 2016

Mock up - Abóboras

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Fotografia: Melany Tesche
Edição: Thainá Peluffo
Professor: Fernando Pires
2016/1