Nascido
em
Weissenfels,
Alemanha, no dia 14 de agosto de
1906, Horst Paul Albert
Bohrmann era o segundo filho de um próspero comerciante protestante de
classe média - Max Bohrmann e sua esposa, Klara Schoenbrodt.
Na
juventude, estudou no Kunstgewerbeschule (uma espécie de Liceu de Artes e
Ofícios), em Hamburgo. Posteriormente, ele se transferiu para Paris, onde
estudou arquitetura com o modernista Le Corbusier.
Em
1930, ele conheceu o Barão George Hoyningen-Huene, um nobre báltico nascido em
São Petersburgo e fotógrafo da revista Vogue,
que se tornaria o seu mentor.
A parceria de Horst com a Vogue começou em 1931, com a publicação da primeira foto de sua autoria na edição francesa da revista, de novembro daquele ano. Era um anúncio de página inteira mostrando uma modelo vestindo veludo preto e segurando uma garrafa do perfume Klytia com uma mão, e com a outra outra levemente acima dela.
O real avanço de Horst como fotógrafo de moda e retratos começou em 1932, nas páginas da Vogue britânica. Sua primeira exposição foi em Paris, em 1932, quando recebeu uma crítica favorável, publicada na revista The New Yorker, Horst finalmente adquiriu fama internacional.
A parceria de Horst com a Vogue começou em 1931, com a publicação da primeira foto de sua autoria na edição francesa da revista, de novembro daquele ano. Era um anúncio de página inteira mostrando uma modelo vestindo veludo preto e segurando uma garrafa do perfume Klytia com uma mão, e com a outra outra levemente acima dela.
O real avanço de Horst como fotógrafo de moda e retratos começou em 1932, nas páginas da Vogue britânica. Sua primeira exposição foi em Paris, em 1932, quando recebeu uma crítica favorável, publicada na revista The New Yorker, Horst finalmente adquiriu fama internacional.
Em
1937, Horst alugou um apartamento em Nova York e certa vez encontrou Choco
Chanel enquanto residia na cidade. Ele a chamava de "a rainha de todas as
coisas", e seria o fotógrafo das coleções da estilista francesa pelas três
décadas seguintes.
O fim
dos anos 30 e o começo dos 40 seriam o período de maior produção artística da
carreira de Horst. Em 1941, ele requiriu a cidadania americana, em outubro de 1943
se tornou oficialmente cidadão americano, como Horst P. Horst, e de quebra,
fotógrafo dos quadros do exército.
No começo dos anos 50, Horst iniciou sua famosa série de fotografias de design de interiores e estilo de vida.
Em 1980, Horst foi contratado para tirar nove fotos, lançadas
em fevereiro daquele ano; este trabalho apareceu na edição mais popular da
revista Life naquele ano, vendendo 1,5 milhão de cópias. O
sucesso lhe garantiu um contrato para um livro, um precioso trabalho desenvolvido
com o editor James Watters, que resultou na publicação do best-seller Return Engagement: Faces to
Remember Then & Now (1984) - livro
em homenagem às primeiras estrelas de Hollywood, escrito por Watters, com fotos
de Horst.
A última fotografia de Horst para a Vogue britânica foi em 1991, com Marie Christine, Princesa Michael de Kent, apresentada contra um fundo de tapeçaria, vestindo uma tiara que pertenceu a sua sogra, a Princesa Marina, que Horst havia fotografado em 1934.
A última fotografia de Horst para a Vogue britânica foi em 1991, com Marie Christine, Princesa Michael de Kent, apresentada contra um fundo de tapeçaria, vestindo uma tiara que pertenceu a sua sogra, a Princesa Marina, que Horst havia fotografado em 1934.
O
fotógrafo morreu aos 93 anos de idade, em Palm Beach Gardens, na Flórida.
Seu
trabalho é mais famoso pelas fotografias de moda e retratos, mas Horst também é
reconhecido por suas fotos de design de interiores e natureza morta. A luz era
um dos pontos principais do seu trabalho, ele preparava as luzes e os adereços
cuidadosamente antes das sessões de fotos, que eram concebidas com
antecedência. A iluminação era essencial para definir o que Horst transmitiria
na imagem. Ele costumava ser direto e passar poucas instruções às modelos. O
grosso de sua obra é em preto e branco, mas até suas fotografias de cores
apresentam uma configuração absolutamente monocromática.
A
fotografia de Horst é em sua essência clássica e elegante, misteriosa e
atraente, sua obra é uma ode à beleza; até suas séries de nudez, em que o
fotógrafo brincava com a luz, tinham um ideal clássico, sem perder o erotismo.
O erotismo é um signo marcante do trabalho de Horst; uma das imagens mais
icônicas do século XX é "O corset Mainbocher", fotografada por Horst
no estúdio da Vogue,
em Paris, em 1939, trata-se de uma modelo de cabeça abaixada, vista por trás,
vestindo um espartilho Mainbocher parcialmente laçado. Dotada de uma
sensualidade enigmática, esta imagem é a mais famosa e copiada de Horst; tendo
sido recriada até pela diva pop Madonna, no videoclipe da música
"Vogue", de 1990.
Classical Still Life - circle, disk, bust, 1937
Ingrid Bergman, Vogue, November, 1959, 1958
Lisa on Silk Hand on Torso I, 1940
Mainbocher Corset, 1939
Male nude- 1952
Marlene Dietrich, New York, 1947
New York still life 1946
Peony in Broken Blue Vase, 1986
Round the Clock I, 1987
Yves Saint Laurent in a garden, 1986
- lounge.obviousmag.org/vitor_dirami/2013/08/elegancia-e-erotismo-na-fotografia-de-horst-p-horst.html
- hamiltonsgallery.com/artists/33-horst-p.-horst/series
- horstphorst.com/works.php
- infopedia.pt/$horst-p.-horst
- horstphorst.com/works.php
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